As mudanças recentes de cidade e trabalho não deixaram grandes espaços para sair e fotografar. Mas uma visita recente a Riyadh para ver os amigos deu uma folga para gravar mais algumas memórias. Ao pensar na evolução de 2016 para hoje é difícil não ficar impressionado pela evolução de todo o país, mas principalmente da capital. E dei por mim a pensar nisso depois de 5 horas na rua de máquina na mão a fotografar sem estar em permanente modo de alerta. É certo que a minha (...)
Por vezes as condições reúnem-se e as oportunidades surgem. E numa sexta feira fresca de Fevereiro de 2017, as condições reuniram-se para poder experimentar um viagem numa “coisa” coisa voadora filha de uma helicóptero e uma coisa que devia ter asas. Mas a vista lá de cima, foi suficiente para esquecer o desporto radical que estava a ser praticado.
A vida 500km de Riyadh tem um encanto diferente. Já não estou na capital do reino, mas reconheço que Khobar tem um glamour próprio. Alguns dirão que as cidades à beira-mar são especiais. Não sei se será isso, até porque aqui se sua bastante (coisas das “ómidades”). Mas Khobar em particular tem uma dinâmica especial e muitas parecenças com Riyadh à sua escala. Ainda não consegui levar a máquina fotográfica a ver as vistas, mas partilho com vós imagens de viagens passadas. (...)
"Ma Salama" é expressão Árabe para adeus. Mas não é bem um adeus à Portuguesa. Aqui tanto é utilizado por quem vamos ver logo à tarde, como por alguém que não sabemos se voltaremos a ver. É uma palavra comum na vida de expatriado na Arábia Saudita. Mas no entanto a nossa primeira associação é a de que vai haver festa. É a desculpa para organizar jantares de grupo com os amigos ou cafezinho com aqueles que não gostamos assim tanto. Serve para celebrar as histórias comuns (...)
Viajar na Arábia Saudita é uma aventura que já tive o prazer de realizar ao longo destes quase 6 anos. Desde sempre que conduzir foi um dos meus prazeres e fazê-lo na Arábia Saudita é algo que me agrada bastante. Estradas amplas, com kilómetros de cenários exóticos para quem normalmente fazia a A1 Norte Sul. A minha noção de distância ficou alterada e hoje quando conduzo em Portugal as distâncias que antes me pareciam verdadeiras viagens passaram a ser já ali. A Arábia (...)
Os dias continuam quentes, mas os loucos 50 graus de Agosto já passaram. Agora as máximas já não passam dos 43. As folhas secas de Outono aqui não existem, mas já se sente a vontade de fugir para o Deserto sempre que possível. Acampar na Arábia Saudita é um desporto, que a ser de competição seria facilmente vencido pelos verdadeiros Sauditas. Atletas olímpicos em fugir da cidade e apreciar uma boa fogueira, uma boa “kabsa” e uma boa “shisha”. Aqui os jipes servem mesmo (...)
Para um jovem rapaz dos anos 80 o Médio Oriente será sempre o país onde o petróleo nasce nas traseiras das casas. O sítio onde a água é mais cara que a gasolina. E para um jovem adolescente, os motores que o petróleo move são mais interessantes que os interesses movidos pelo petróleo. Não sou decerto um “petrolhead” fundamentalista, mas os carros sempre foram para mim um gosto especial. As fichas técnicas e os últimos modelos foram sempre informações que devorei e (...)
No longínquo Norte do Reino esconde-se um segredo não muito secreto. O Golfo de Aqaba. É uma zona geograficamente interessante. Sentados na praia podemos ver Arábia Saudita (obviamente), Jordânia, Israel e Egipto. Não é um fenómeno, mas é sempre uma trivia que quiçá um dia poder salvar uma noite de Trivial Pursuit. A minha razão primeira para visitar a região foi primeira a de fazer mergulho no Golfo de Aqaba. E mais uma vez o reino não desiludiu. A água um pouco mais (...)
Yanbu, “A capital do mergulho” É assim que Arábia Saudita está a vender este novo destino. Na costa Oeste da Arábia Saudita, Yanbu é banhada pelo magnífico Mar Vermelho. Para os aficionados do mergulho em todo mundo este é uma das “Mecas” mundiais e um dos pontos obrigatórios em qualquer “bucket list” de destinos para mergulho. Para os residentes no país e que praticam mergulho, Yanbu não é o destino regular por razões logísticas. Mas é sem dúvida um dos melhores (...)
Mais um sítio que estava na minha “bucket list” de sítios para visitar. Talvez uma deformação arquitectónica, mas o invulgar do edifício tinha deixado em mim uma curiosidade que era necessário resolver. E a espera foi feliz pois os deuses da luz alinharam-se para um final de tarde perfeito para a prática da fotografia. Foi um exercício de velocidade, pois o famoso lusco fusco neste país são mesmo aqueles 5/7 minutos. Bruno Antunes, 4 de Abril de 2021