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Gare do Oriente, Médio

Dois arquitectos portugueses emigram para o Reino da Arábia Saudita. Um escreve (às vezes também esquiça), outro fotografa.

Gare do Oriente, Médio

Dois arquitectos portugueses emigram para o Reino da Arábia Saudita. Um escreve (às vezes também esquiça), outro fotografa.

O ano era 2020…

O mês era Setembro…

E nada de especial de aconteceu.

Aconteceu apenas que ao navegar pelas minhas fotografias me apercebi que na primeira quinzena de Setembro do dito ano, fiz uma recolha diária de fotografias das quais escolhi uma para para publicar por dia. Assim uma espécie de exercício criativo para quem aspira a voos maiores na arte…

Mas no final aconteceram apenas 14 dias… 

 

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No regresso de férias, viajei para Riade via Casablanca, e a Royal Air Maroc faz questão de nos transportar a rigor. O autocarro afasta-se do Terminal 1 do aeroporto Humberto Delgado, vai passando por Airbus e Boeings e, já quase em Camarate, imobiliza-se junto a um bimotor. Sim, com hélice. Parece mesmo o que trouxe Ilsa e Viktor Laszlo, no sentido oposto. 

Eu sei, não é o mesmo, mas parece.

É dia, e está céu limpo. Ilsa e Viktor fogem dos nazis, Lisboa é a escala que os entrega à liberdade. Eu estou no sentido contrário, fim de férias em Portugal, em Casablanca já não há nazis (se ainda houvesse o Putin já tinha invadido aquilo), é só uma escala a caminho da Arábia Saudita, foi o mais barato que se arranjou por estes dias.

Para trás fica Portugal. Em Riade não há cantaril fresco, nem Mateus Rosé (não pode ser tudo mau). Há outras coisas, pessoas que são uma nova família, shawarmas do Mama Noura e gasolina barata.

O interior do bimotor é espartano, tipo autocarro da Renex. Saiu atrasado, em Casablanca apenas tive tempo para alcançar o portão de embarque do voo para Riade, já em curso.

Não sei a que horas Ilsa e Viktor chegaram a Lisboa, eu aterrei pelas 5:00 em Riade. É um sítio onde se iniciam bonitas amizades.

Férias em Portugal são tipo lusco-fusco, só 15 dias, mas muito intenso.