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Gare do Oriente, Médio

Dois arquitectos portugueses emigram para o Reino da Arábia Saudita. Um escreve (às vezes também esquiça), outro fotografa.

Gare do Oriente, Médio

Dois arquitectos portugueses emigram para o Reino da Arábia Saudita. Um escreve (às vezes também esquiça), outro fotografa.

 

 

Já sou um repetente na visita a Ushaiger. 

E aqui neste canto já partilhei outras fotos da aldeia. 
Desta vez calhou voltar numa viagem entre Riyadh e Majma'ah. Não é que fique em caminho, mas o dia estava livre e vontade de chegar a Majma'ah não era a maior...

Ushaiger é uma aldeia de construção em adobe, a construção tipica do Médio Oriente. E a piada da aldeia é que tal como nosso Piódão a maioria das casas mantém a construção tradicional e apenas uma duas sofreram da influência emigrante e estão construídas em blocos. 
Precisosismos à parte foi uma tarde bem passada. 

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17 Mai, 2024

Pleased to meet you

Nunca fui ao Brasil, Goa ou Macau, Angola Moçambique, etc… Mas já vivi em Riade, Jizan, Taif e Jidá, com perspectivas de regressar a Riade. A carga pronta e metida nos contentores, só que é caixas e malas num Nissan.

Pronto, já chega de referência a sucessos da música portuguesa, adiante.

Cada mudança corresponde a um novo emprego e, portanto novos colegas. O que significa que há uma nova versão da minha pessoa a fazer parte da história de outras pessoas.

Além de de ficar a conhecer os percursos de vida dos meus novos colegas, partilho o meu e as minhas histórias. Neste ponto, tudo se repete, há uma espécie de arquivo delas, com o princípio, meio e o fim. E os locais, as personagens, os diálogos, “houve uma vez em que fui com dois colegas de carro até ao Barém, durante os feriados do Eid-Al-Fitr, e…”.

Há outras histórias que ainda não estão prontas a usar, vão sendo buriladas, afinadas, até ficarem prontas a entregar. Pode ainda haver pontos a acrescentar a alguns contos, outros já não aceitam mais. Ficaram cristalizados na memória, estão prontos a entregar quando a situação é propícia.

Partilhamos também novas versões da nossa história, e vamo-nos apercebendo do peso crescente, há cada vez mais trabalhos passados, os anos acumularam-se sobre os acontecimentos.

Vale-nos a constância das pessoas que ficaram.