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Gare do Oriente, Médio

Dois arquitectos portugueses emigram para o Reino da Arábia Saudita. Um escreve (às vezes também esquiça), outro fotografa.

Gare do Oriente, Médio

Dois arquitectos portugueses emigram para o Reino da Arábia Saudita. Um escreve (às vezes também esquiça), outro fotografa.

Para um jovem rapaz dos anos 80 o Médio Oriente será sempre o país onde o petróleo nasce nas traseiras das casas. O sítio onde a água é mais cara que a gasolina. E para um jovem adolescente, os motores que o petróleo move são mais interessantes que os interesses movidos pelo petróleo. Não sou decerto um “petrolhead” fundamentalista, mas os carros sempre foram para mim um gosto especial. As fichas técnicas e os últimos modelos foram sempre informações que devorei e (...)
Após um pequeno interregno para férias. Aquela coisa estranha que acontecia antes do famigerado Corona. A besta infelizmente permanece entre nós e a resiliência humana está a aprender a viver nos entremeios das regras e dos bloqueios. Mas isso aqui nada interessa. Neste regresso à vida Saudita decidi mostrar outro lado do país. Aquele que quer ser mais Internacional. O lado da nova geração, aquela que quer um país mais global. Aquela que não esquece a sua tradição e a sua (...)
Não sei porquê… Não é grande e também não é assim tão pequena. Loura… também não estou bem a ver… O amarelo é o tom geral de todo o país. Talvez os locais tenham descoberto aqui um tom de louro especial, assim a modos que uma luz de Lisboa mas em dourado.   Ushaiger é uma aldeia histórica no centro do país que com o advento do turismo ganhou alguma fama. Ainda me lembro de quando eram os expatriados que os únicos visitantes e os locais nos achavam tolinhos por ir (...)
Interrompo a série de acidentes para explicar tudo o que há a saber sobre as ilhas Farasan. Quase tudo. Enfim, alguma coisa.  As ilhas Farasan ficam no Mar Vermelho, mais a Sul, do lado direito de quem sobe, junto a Jazan, Arábia Saudita. Há muita bicheza para ver, entre pássaros e peixes. E praias de areia branca. Também há os restos de um forte otomano, mas basicamente são quatro paredes não caiadas, e não cheira a alecrim. A melhor altura para ir é entre Outubro e Maio, (...)
Mais um sítio que estava na minha “bucket list” de sítios para visitar. Talvez uma deformação arquitectónica, mas o invulgar do edifício tinha deixado em mim uma curiosidade que era necessário resolver. E a espera foi feliz pois os deuses da luz alinharam-se para um final de tarde perfeito para a prática da fotografia. Foi um exercício de velocidade, pois o famoso lusco fusco neste país são mesmo aqueles 5/7 minutos.   Bruno Antunes, 4 de Abril de 2021